11 de novembro de 2022

Bohemian Rhapsody, um filme atemporal


Por Patrícia Vilas Boas

São Paulo, 11 de novembro - Há dois anos, o filme "Bohemian Rapsody" deixava o tapete vermelho do Oscar como o maior vencedor de estatuetas da noite. As premiações foram nas categorias Melhor Montagem, Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som e Melhor Ator, na qual Rami Malek ganhou o prêmio pelo papel de protagonista na pele do eterno Freddie Mercury. O ator, para quem não sabe, também já havia atuado na trilogia “Uma Noite no Museu” como o Faraó Akhmenrah. Mas o que há de tão especial no "filme do Queen?"

Baseado em fatos reais, a trama conta a história do cantor imigrante Farrokh Bulsara, mundialmente conhecido como Freddie Mercury, e a formação de uma das bandas mais populares da década de 70 e até hoje grande referência no rock n’ roll, a nossa "Dear Majesty", The Queen!

A atuação de Rami Malek não recebeu o grande prêmio à toa, sua performance foi elogiada pela crítica e a caracterização da personagem nos faz muitas vezes esquecer que estamos falando de um ator e não do próprio Freddie Mercury. Também não podemos deixar de ressaltar a ótima escolha de elenco. A semelhança entre os atores e os reais integrantes da banda na cinebiografia é impressionante, resultado de um ótimo trabalho visual e interpretativo. Temos Gwilym Lee, como Brian May (guitarrista), Joseph Mazzello no papel de John Deacon (baixista) e Ben Hardy sendo Roger Taylor (baterista). 

O cenário também é algo a se comentar. O figurino e os móveis são pensados de acordo com o contexto do período e te leva a uma verdadeira imersão de volta aos tempos de ouro do rock internacional. Desde roupas e objetos, até aos penteados e estilo de vida das personagens, cada detalhe é pensado para que se pareça realmente com um filme de época.

Quanto à trilha sonora, não precisamos nem comentar, né? O longa inteiro é preenchido com os maiores sucessos da banda britânica Queen. "Don't Stop Me Now", "We Will Rock You", "I Want to Break Free" e “Under Pressure” são só alguns dos clássicos que você vai ouvir durante a sessão. A parte mais interessante é compreender como foram desenvolvidas essas canções.

No filme, todo o processo criativo de produção, composição e gravação do álbum "Bohemian Rapsody" (que também serviu de nome à obra) é representado nas cenas com muita originalidade e verossimilhança.  

Ao longo do roteiro, o drama da doença de Freddie Mercury é explorado com muita sensibilidade. Suas relações interpessoais e a forma de lidar com a fama, família e sua bissexualidade é tratado de modo a deixar a obra mais intensa e humana. É aquela parte que nos faz emocionar.

A cinebiografia termina com uma regravação da apresentação da banda Queen no Live Aid, em 1985, que reuniu aproximadamente 82 mil pessoas no Estádio  
de Wembley em Londres e teve transmissão simultânea para mais de 100 países. Anos depois, Freddie Mercury faleceu decorrente a uma pneumonia intensificada pelo vírus da AIDS, na qual era portador, mas deixou como legado uma verdadeira obra-prima discográfica e seu nome marcado para sempre como um dos maiores e mais renomados vocalistas da história do Rock. 

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